O que se entende por arte? As pessoas usam da arte formas de expressão. De alguma forma, querem expressar sentimento internos ou transmitir alguma mensagem. A arte faz do homem uma relaão do seu eu interior e o universo.
A indústria cultural pode trazer a arte um sistema que necessita de lucro. Hoje, como forma de sobrevivência e até mesmo da alienação massificada, a cultura se transforma em mais um dos instrumentos do capitalismo.
A arte pode ser Pop. A Pop Art foi um movimento artístico que se desenvolvou na década de 50, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi, na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato das décadas de 40 e 50. Andy Warhol foi o maior representante da Pop Art. Ele usou, na década de 60 o processo de serigrafia.
Existe hoje também, na arte, as releituras. Heleny Galati coloca que reler uma obra é atribuir um significado subjetivo do olhar do artista. Na cópia, o artista reproduz fielmente (ou tenta). Já na releitura, o autor produz aquilo que ele entendeu da obra, sem preocupação com as semelhanças. É o sentimento se aliando à observação na produção de um trabalho.
A Releitura pode ser colocada como paródia que seria a ruptura com as ideologias impostas.
Um exemplo foi o que fizeram com a Monalisa para a marca Bombril:
A arte hoje não necessariamente tem que ser a criação de um artista, a releitura e outros movimentos que fazem do que já foi uma nova obra é criticado positivamente pelas pessoas. As paródias, como no caso da marca Bombril que foi de uso publicitário, faz com que você entenda que o Mon Bijou, marca de amaciante, pode fazer com que as suas fiquem uma pintura. A arte vem se modificando conforme o mundo e a comunicação evolui. As tendências vão seguir o que o público curte.
Vamos começar pela questão: O que é qualidade para você?
Será que a mídia nos envia o questionamento certo?
Será que aquele produto que é passado nos comerciais realmente são bons?
Para analisar essas questões, vamos falar um pouco sobre a teoria hipodérmica.
Toda comunicação tem um emissor (aquele que emite a informação) e o receptor (aquele que recebe). A teoria hipodérmica coloca que o receptor recebe a informação de efeito imediato, ou seja, ele aceita aquela informação sem questionar.
Um exemplo que explica essa teoria é a experiência de Pavlov com o cãozinho. O cachorro toda vez que avistava a comida, salivava como uma reação normal que o organismo transmite de preparação para o ato de digerir comida. Pavlov passou a tocar uma sineta toda vez que alimentava o animal. Toda vez que ele tocava a sineta, o cachorro respondia àquele sinal, sabendo que haveria comida chegando. Em um certo momento, Pavlov tocava a sineta sem a comida e o cão, mesmo não recebendo a comida, respondia salivando.
Pavlov comprovou que com a repetição e colocação de algum sinal, os animais em geral associam aquela informação. No caso, as pessoas são colocadas diante da mídia e associam aquela informação, aceitando sem questionamento.
Um grande efeito que a mídia fez foi a transmição radiofônica do romance "A Guerra Dos Mundos" de H.G. Wells, levada a efeito pelo então jovem Orson Welles. Essa transmissão foi realizada no dia 30 de outubro de 1938 na CBS. Para dar maior emoção a narrativa, Wells transformou a história em um noticiário jornalístico. Ele narrava uma invasão dos marcianos na Terra.
O resultado disso foi um pânico generalizado, pois muitos ouvintes ignoraram o aviso inicial, ou mesmo não ouviram por ligar o rádio no meio da transmissão. Os ouvintes não entenderam que se passava de uma ficção de tão real que ficou. Diversos americanos saíram armados de suas casas prontos para combater os marcianos, muitos se suicidaram e se escondiam dentro de suas casas apavorados.
Ouçam a narração:
Na propaganda podemos ver vários efeitos que a mídia nos dá. Praticamente, graças a operadora de celular Oi, hoje todos os usuários de outras operadoras tem os seus celulares desbloqueados e as operadoras foram proibidas de cobrar multa quando um usuário quisesse migrar para outra operadora. Isso ocorreu por meio da propaganda da Oi que conseguiu fazer com que as pessoas vissem que quem utilizava a operadora, tinha consigo a liberdade.
Potanto é sempre bom refletir o quanto a mídia faz de você um boneco que irá aceitar tudo que ela falará. Será mesmo que a mídia mostra tudo o que tem que mostrar? Ou ela manipula a informação fazendo com que o espectador aceite aquela opinião? Será que a mídia peneira a informação?
O livro "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley (1932) coloca que pessoas são condicionadas biologicamente e psicologicamente. O livro também coloca que as pessoas não possuem ética religiosa e valores morais. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos é dissipada com o consumo das drogas sem efeitos colaterias aparentes chamada "soma". A cantora Pitty fez uma música depois que leu esse livro. Ela coloca bem o que o livro explica:
Lazarsfeld é diferente da agulha hipodérmica. Ele colocava que o público não se comporta de maneira passiva. As ideias se espalham a partir dos meios de comunicação e chegam aos "formadores de opinião" e seguem destes para os setores menos ativos do público. Esse público faz uma seleção entre os meios de comunicação que se alinham a seus pontos de vista já afirmados. Ou seja, ele defende que na verdade as pessoas que ouvem não aceitam, o problema é a informação passar pelos formadores de opinião e colocarem seu ponto de vista acima de tudo. O que ele coloca é que as pessoas selecionam na mídia aquilo que deseja e tende a ignorar aquilo que não condiz com a sua personalidade ou gosto.
A necessidade de representar fator e sentimentos através das imagens acompanha o homem desde os primórdios da história da civilização. No passado, esses registros eram feitos nas paredes das cavernas representando seu dia-a-dia de caça e vivência na terra.
O homem então evoluiu na forma de comunicar. A imagem e os gestos eram as formas mais fáceis de se comunciar um com o outro. O uso de sinais fonéticos foram encontrados a partir do momento que as pessoas viam semelhança dos sons empregados a coisas distintas. A partir disso, começaram a criar símbolos diferentes para cada coisa distinta. Assim veio a escrita. A escrita conseguiu trazer para as pessoas registros mais específicos de histórias.
A comunicação passou a existir pela escrita. Porém, não existia uma forma de passar isso para as pessoas, pois para fazer uma cópia de um livro, tinha que ser manualmente e isso levava muito tempo.
Foi assim que no seculo XV, o ourives alemão, Johannes Gutenberg, entrou para mudar a comunicação. Ele inventou, depois de muito estudo, uma máquina que foi primordial para a comunicação escrita: a prensa móvel. Não era uma exatamente uma novidade, porque esse tipo de prensa já havia sido criada na China. Mas o que se considerou revolucionário em sua invenção, foi o material utilizado nela, pois não se desgastava tão rapidamente. Além disso, outro ponto a se destacar era o de ser um processo de reprodução de documentos bem mais rápido.
O vídeo abaixo explica como essa prensa funcionava:
Muito depois, com a descoberta da fotografia, o homem conseguiu ter registros de partes de sua vida. Com o desenvolvimento da tecnologia, a reprodução da realidade obteve recursos de luz, ângulos, profundidade aumentando o sentimento de fidelidade do real.
Da fotografia, surgiu o cinema representando a vida com movimento. A fotografia dá início a movimentação da imagem através da gravação com câmera. As gravações eram feitas do cotidiano real que acontecia nas cidades. Os irmãos Lumière fizeram o primeiro filme em 1985 no cinema chamado "A Chegada de um Trem na Estação".
A curiosidade na apresentação deste filme foi que, ao projetá-lo naquela tela grande do cinema, as pessoas não estavam preparadas para aquela novidade. Ao verem o trem que vai se aproximando, muitas delas saíram correndo da sala com medo de serem atropeladas por ele.
O cinema, inicialmente era mudo, tendo apenas imagens. A música surgiu quando se teve a inciativa de colocar orquestras ao vivo no cinema para compor a imagem no momento da exibição. O primeiro filme com áudio foi "O Cantor de Jazz". Para que o resultado esperado tivesse êxito, foi necessária a sincronização da música vinda de um disco com a imagem.
Esse vídeo abaixo é de um programa chamado "Testemunho da História", e mostra um pouco de como surgiu o cinema falado.
As falas mudaram a vida de quem assistia. No começo houve muita dificuldade por conta das dublagens que eram feitas. Um filme que mostra bem a história de como surgiu o cinema falado é o "Cantando na Chuva" de 1952. Onde temos várias cenas que mostram a dificuldade de captar o áudio. O recurso da dublagem foi utilizado também porque muitas atrizes eram lindas, mas com uma voz muito irritante.
Não demorou muito e surgiu a televisão. Ela se tornou um dos principais meios de comunicação divulgadores da informação. A história da televisão é fruto de curiosidade e muito trabalho de cientistas, físicos e matemáticos, que sentiam a necessidade de transmitir imagens a distância e trazer ao telespectador a sensação de que estavam presentes e o acontecimento era uma realidade de fato.
Em 1842, Alexandre Bain descobriu as transmissões telegráficas das imagens. Em 1892, Julius Elster e Hans Gatiel inventaram a célula fotoelétrica e em 1906, Arbwehnelt desenvolveu um sistema de televisão através de raios catódicos (empregava a exploração mecânica de espelhos somada ao tubo de raios catódicos).
Em 1920, o inglês John Logie Baird realizou as consideradas primeiras transmissões. Preparou-se durante seis anos, exibindo seus estudos para a comunidade científica em Londres no Royal Institution sendo logo contratado pela BBC para transmissões experimentais.
A primeira transmissão oficial de televisão aconteceu na Alemanha em 1935. Em novembro do mesmo ano foi a vez da França.
No Brasil, a TV foi trazida em 1950 por Assis Chateaubriand, que fundou o primeiro canal de televisão: TV Tupi. O canal surgiu numa época em que o rádio era o pioneiro da informação. As primeiras transmissões e organizações da TV tiveram como influência o rádio, e trabalhavam para alcançar o seu público.
A TV também evoluiu e hoje alcançou um público de massa muito grande. A TV Globo é a que domina no Top Of Mind dos espectadores.
Mas a comunicação com as pessoas não parou por ai. A evolução dos acontecimentos e a forma de se comunicar alcançou um patamar gigante. Hoje, a internet é um meio de comunicação abrangente no qual podemos achar informações através de escrita, vídeos e áudio.
A tecnologia streaming conseguiu fazer do rádio, por exemplo, uma forma dele crescer. A maioria das rádios já possuem essa tecnologia possibilitando para o ouvinte uma outra forma de ter informação e ouvir música. Existem também TVs transmitidas pela internet ao vivo ou gravado. Hoje a internet possibilita a informação em uma velocidade alta. O noticiário que você vai assistir a noite irá transmitir a notícia que um site já noticiou. A TV começa a entrar numa questão, será que no futuro ela ficará velha para as pessoas?
A evolução da comunicação cresce muito a cada minuto. E cada vez mais as pessoas estão adeptas a esse tipo de informação. O Jornal, por exemplo, cada vez mais está online ou digital. O mundo está mais digital do que analógico.
Esse vídeo é uma previsão do que vai ser no mundo da comunicação. A informação virou algo importante para todos. Uma pessoa que não tem uma rede social ou não se atualiza é má vista pelas outras que estão ao redor dela. O Brasil, por exemplo, é um dos países que mais tem usuários no Facebook, rede social de massa.
A grande pergunta que fica para discussão é: Qual o futuro da Mídia? Pra onde vão os veículos analógicos?
A primeira descrição de uma máquina fotográfica foi feita por um árabe chamado Alhaken de Basora, que viveu a mil anos atrás. Ele descobriu como se formavam as imagens no interior de sua tenda quando a luz do sol passava pelas frestas do tecido. Assim foram relatados os princípios do que viria a ser a câmera fotográfica.
As câmeras consistiam em uma caixa (ou também sala) com um buraco no canto. A luz de um lugar externo passava pelo buraco e atingia uma superfície interna, onde é reproduzida a imagem invertida.
Câmera Escura
Mias tarde no século XVII, as câmeras escuras deixam de ser grandes e passaram a ser móveis, desmontáveis e semiportáteis. Desenhar com luz, na verdade, era a utilidade destes objetos, por isso o significado de fotografia já citado acima.
A PRIMEIRA FOTOGRAFIA
A primeira imagem fotográfica foi produzida em 1826 por Joseph Nicéphore Niépce.
Ele produziu a primeira fotografia numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo chamado betume de Judéia. Foi produzida por uma câmera sendo exibida a imagem na placa por 8 horas de exposição à luz solar.
Mais tarde, o artista francês Louis Jaques Mandé Daguerre (1789-7851) trabalhou, durante anos, em um sistema para conseguir que a luz incidisse sobre uma suspensão de sais de prata, de tal maneira que a escurecesse seletivamente e fosse capaz de produzir a duplicação de alguma cena. Em 1839, Daguerre tinha aprendido a dissolver os sais intatos mediante a uma solução de tissulfato de sódio, o que permitia gravar permanentemente a imagem. Mesmo o avanço tendo sido notável, levava de 25 a 30 minutos para tirar uma fotografia se houvesse sol.
Mas a maior dificuldade ainda era obter cópias. Foi então que o inventor William Henry Talbot (1800-1877), que fazia experiências com o que chamou de calótipos, criou os negativos.
A partir de então, as investigações se concentraram em conseguir um papel para os negativos que fosse suficientemente sensível para ser rapidamente impresso. Em 1848, um escutor inglês, Federick Scott Archer, inventou o processo de colódio úmido. A exposição era feita com o negativo úmido (esta é a origem do nome). A revelação tinha de ser feita logo após a tomada da fotografia. Só depois de alguns avanços científicos foram obtidas fotografias coloridas.
No Brasil a fotografia chegou em 1839 no Rio de Janeiro pelo francês Hercule Florence (1804-1879). Ele usou a mesma experiência de Niépce e Daguerre e obteve bons resultados fotográficos.
Nessa época existiram alguns nomes importantes para a fotografia como, por exemplo, Cristiano Júnior que fotografava escravos e Militião Augusto de Azevedo que captou paisagens urbanas no Álbum Comparativo da Cidade de São Paulo.
Escravos Urbanos - Cristiano Júnior
A Casa da Imagem - Militião
Hoje nem podemos imaginar as dificuldades que passavam pra tirar uma foto, mas graças a tantas experiências podemos tirar muitas e muitas fotos sem dificuldades. Celulares hoje conseguem substituir uma máquina fotográfica na vida de uma pessoa.
iPhone com capinha retrô
Pra terminar a história, deixamos com vocês um vídeo bem legal que o The Gettin Conservations Institute fez sobre a primeira fotografia:
Hoje vamos falar de 2 períodos importantes para a história
da arte. O Neoclassicismo e o Romantismo.
O Neoclassicismo é um movimento Europeu do século XVIII. Marcada pela ascensão da burguesia, esse movimento também foi cultural.
Essa arte recusa a anterior que é o barroco e o rococó e retoma radicalmente a
ideia dos clássicos tendo uma estética normativa onde a discussão é da
idealização do “belo”.
O Neoclassicismo está ligado à arte do mundo antigo,
greco-romano e ao renascimento da cultura humanista mediterrânea dos séculos XV e XVI.
Esse movimento trás o caráter ilustrativo e literário com
forte precisão da anatomia correta, contornos perfeitos e clareza na
composição. Pode-se ver que os quadros podem ser confundidos com fotos por
causa da tamanha semelhança do real retratado na pintura.
Na escultura esse movimento foi marcado pela preferência ao
mármore branco, que era considerado o mais nobre dos materiais, e esculpidos
com detalhes impressionantes. A expressão no rosto e o corpo podem até ser
confundidos com pessoas reais por causa da tamanha precisão que os artistas
esculpiam.
Os temas eram clássicos, mas não da mitologia e sim da
história retratada de forma idealizadora e de natureza perfeita. Isso trazia
nas pinturas o retrato ideal da realidade. Os pintores traziam das histórias
tristes, ligadas a morte, o herói acima de tudo.
A perfeição, o movimento, as cores e o ideal. O Neoclassicismo deixou como marca a perfeição.
Odalisca (1814) - Ingres
Napoleão (1806) - Jacques Loius David
Já o Romantismo, veio como um movimento que vai contra o
neoclassicismo e retoma o a emoção e a alma romântica. Assim como o
neoclassicismo, o Romantismo também leva consigo a característica do real.
Esse movimento trás em suas pinturas a dramaticidade,
colocadas na natureza e nos retratos de histórias. São representadas muitas
vezes pelo horror que trazem aos que interpretam as pinturas como mortes e
pesadelos como também pelo estado heroico de algum acontecimento histórico. Sempre
de forma dramática e poética.
A natureza trazia um estado de impotência do homem perante
às forças da natureza.
Alguns pintores retratavam a natureza como uma nova espécie
de pintura, onde impregnava o sentimento romântico da grandiosidade e violência
que a natureza trazia. Os animais em guerra eram retratados com pinturas
fortes, cores e composição que traziam a tensão daquele momento.
Outra característica no quadro era a expressão dos seres
fantasmagóricos com o horror de sua presença representados com cores escuras e
dramáticas, trazendo luzes e sombras para criarem a cenário.
O simbolismo de figuras religiosas eram retratados com
fortes luzes e cores trazendo sempre consigo a ideia de que o Senhor era o
arquiteto do universo.
O drama, o real, a expressão e o simbolismo. O Romantismo
deixou como marca o exagero.
O Pesadelo (1785) - Heinrich Füssli
Mar Polar (1824) - Friedrich
NOTA: No Brasil, a influência européia do Neoclassicismo veio na arquitetura e na literatura.
Já o Romantismo teve grande marco no Brasil por poemas históricos no País.
Veja o vídeo que conta um pouco dessa história
Fontes:Slide e aula da Prof. Ms. Thais Hayek - Senac 2013
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=WA0UIQ0DcOU
Produção do vídeo: Grupo 2 do curso de locução e sonoplastia do SENAC;
Imagens do vídeo: Imagens pesquisadas no Google sem autor indicado.
"O site Brasilianas.orgrecebe Tata Amaral, diretora e fundadora da Tangerina Entretenimento, e Luiz Carlos Barreto, um dos principais produtores cinematográficos do país. Eles debatem, em três blocos, as características do cinema brasileiro, o período que se segue pós-retomada das produções e os incentivos e captações de recursos para o setor.
A evolução do cinema nacional das últimas décadas não seria possível sem incentivos públicos através de empresas patrocinadoras. Hoje, entretanto, a qualidade da produção tem permitido que muitas produtoras caminhem com as próprias pernas. O investimento em longa-metragem é, inclusive, negócio lucrativo no mercado financeiro, via certificados audiovisuais."
Olá pessoal. Hoje vamos falar de um assunto bem bacana e
importante que será abordado no programa. Chama-se Direito Autoral.
A Lei do Direito Autoral protege os direitos do autor sobre
a sua obra. Obra é a manifestação do intelecto de um ser humano podendo ser
artística, científica ou literária. O Autor é a pessoa que chama para si a autoria de uma obra.
Muitas pessoas pensam que só possuem direito autoral à partir do momento que registram a obra, seja em cartório ou na Biblioteca Nacional. Mas, de fato, não é. O que faz da obra ser do autor é a partir do
momento que ele tem provas de que aquela obra foi manifestada por ele.
Temos um exemplo bem claro no Brasil. O cantor paranaense de
música sertaneja que ficou conhecido pelo mundo inteiro com a sua música “Ai se
eu te pego” teve um processo longo de direitos autorais com essa música.
De acordo com o site da revista Veja, em matéria publicada
no dia 14 de março de 2012, o cantor poderia perder a autoridade de cantar a
música porque a base da canção foi composta em 2006 por 3 estudantes em viagem
para Disney. Como elas comprovaram que tinham composto a base da música? No dia
da viagem para a Disney as meninas gravaram um vídeo que mostrava elas
cantando. Esse vídeo tinha a data de 2006, muito antes da carreira de Michel
Teló estourar. Quem passou essa música para ele foi Sharon Acioly em 2008
quando essas mesmas meninas viajaram para Porto Seguro e ela ouviu as meninas
cantando a música. Sharon então começou a cantar e passou a música para Michel
Teló.
De acordo com o site ne10 de Recife em nota publicada no dia 9 de
novembro de 2012, Michel Teló teve os bens que ele conseguiu com a canção
bloqueados e teve que pagar um multa de R$2 milhões de reais por não cumprir
desde março daquele ano a depositar todos os ganhos da canção em uma conta à
disposição da justiça.
Entre essas e outras, com direitos autorais não se brinca.
Se você tem alguma prova de que aquela obra foi manifestada por você, não tem
com que se preocupar. A dica é: Sempre que você criar algo mande para o seu
próprio e-mail. Assim, se um dia alguém te copiar, você terá uma prova de que
aquilo foi produzido por você!
Pra começar, vocês verão um pouco do projeto do grupo 2 de Locução e Sonoplastia.
Primeiramente a sinopse:
O Brasil quer mostrar o que tem de melhor. A arte, o cinema, a música, a escrita... Todos precisam ver o que o Brasil quer mostrar. "É Tudo Brasileiro" é um programa de entretenimento que vai unir ícones e personalidades com riquezas brasileiras.
O programa tem um jeito brasileiro de contar história. Vamos convidar a cada semana um ícone ou personalidade brasileira para conversar sobre gostos e trabalhos. O nosso grande objetivo é trazer para o nosso público um pouco da história da comunicação em geral (rádio, cinema, música) e trazer as atualidades do mercado. Queremos debates com o espectador e sugestão de perguntas para ter interação.
O tema do nosso programa é Qualidade na Produção Áudiovisual que trás para o espectador discussões e críticas sobre as produções ligadas ao cinema, arte, música e etc. A qualidade também está ligada a história das formas como eram feitas o meio de comunicação. Vamos mostrar como o cinema deu um start para que a produção e a qualidade na produção áudiovisual pudesse evoluir suprindo a necessidade de trazer para o receptor toda a clareza da imagem e formas fantástica de entreter quem está assistindo.
O programa também entra na categoria de entretenimento e informação. Entretenimento porque teremos interatividade e humor na conversa. Informação porque a entrevista trará para o espectador histórias importantes.
O programa abordará também assuntos relacionados a direitos autorais e a história da comunicação e como evoluiu conforme o passar do tempo.
PROPOSTA
A proposta do programa é ser semanal, de 30' divididos em 3 blocos de 9' ao vivo. A externa, no qual será abordado algum lançamento ou evento, será gravado conforme o evento e entrará no programa.
- O primeiro bloco será a apresentação do convidado. Falaremos sobre a carreira dele, casos engraçados e curiosidades de sua vida. Mostraremos um pouco do que ele fez para a cultura brasileira.
- O segundo abordará os gostos pessoais do convidado. Isso englobará um pouco da história da cultura brasileira, por exemplo, mostraremos a história do cinema e debateremos com o convidado qual o filme que ele mais gostou, o último que ele viu e faremos debates sobre a crítica que ele fizer sobre o assunto.
- O terceiro bloco seria um giro das atualidades. Toda semana um livro novo é lançado, um filme novo estréia nos cinemas, uma exposição é aberta e um show é realizado. Um repórter irá nesses eventos e fará uma matéria de aproximadamente 3 minutos para mostrar a divulgação. Iremos discutir e pedir a opinião do convidado. Se for um lançamento de algum livro, por exemplo, a proposta é entregar presentear o convidado com o livro. No final, pediremos para o convidado dar uma dica profissional de sua carreira para quem está assistindo. Afinal, muitos profissionais e estudantes da área poderão ver o programa. E se o convidado for músico ou ator, iremos pedir uma palhinha do que ele sabe fazer.
VEICULAÇÃO
O programa passará às quintas-feiras do canal TV Gazeta às 21:30 e também será transmitido via streaming no site oficial do canal. Após ser veiculado estará disponível no canal do programa e no Youtube.
Usaremos plataformas de entretenimento como Facebook pela fanpage no qual colocaremos os vídeos, os assuntos abordados no programa e notícias da cultura brasileira como também teremos o Twitter ao vivo para interagirmos com os espectadores que queiram enviar uma pergunta. As postagens com comentários no Twitter com a hashtag#étudobrasileiro serão selecionadas e colocadas no GC que entrará no programa ao vivo. Essa estratégia atrai o espectador a assistir o programa e faz com que ele participe.
EQUIPE
A equipe do programa será composta da seguinte forma:
1 Apresentador
1 repórter
1 Produtor de roteiro
2 Produtores de cena
3 Câmeras (ambos internos e externos)
1 Diretor
1 Sonoplasta
1 Iluminador
1 Editor
1 Editor finalizador
ESTÉTICA
Os recursos que usaremos para mostrar as obras do convidado ou mesmo as obras das histórias abordadas serão vídeos que colocaremos no ar e o convidado assistirá ao vivo para dar sua impressão. Colocaremos fotos para representação também e quando se tratar de uma música, colocaremos ou o vídeo clipe ou a música para o convidado ouvir.
O cenário será: no fundo uma estante de livros. A estante será de madeira. Colocaremos como composição uma câmera fotográfica antiga em cima de uma mesa de centro de madeira e uma vitrola antiga no canto do cenário. Também terão fitas k7 em uma parte da estante para representar os filmes. Teremos um tapete vermelho escuro no chão e 2 poltronas confortáveis e claras (tom de marrom claro) para compor o cenário. Queremos que ele pareça aconchegante e como se fosse o cantinho cultural da casa de alguém.
Cenário da biblioteca do filme "Amor" de Michael Haneke
Essa imagem acima é uma cena sendo dirigida do filme "Amor" de Michael Haneke e é um exemplo de como queremos compor o nosso cenário. Como queremos filmar com câmeras de alta definição, o cenário que destaca cores agradará ao espectador. Uma referência de uso dessas cores em destaque que queremos propor no cenário para que fique com um tom alegre é o filme francês "Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulain" (O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, 2001) de Jean-Pierre Jeunet. Esse filme possui a fotografia bem composta que trabalha as matizes de cores para os tons de vermelho e verde com alguns pontos azuis. Toda a fotografia do fulme foi baseada no pintor brasileiro Juarez Machado.
Veneza - Juarez Machado
Cena do filme Amelie Poulain
Esse filme possui filtros que trabalham com a cor amarela. Esse tom lembra um pouco a fotografia Sépia, que representa algo antigo e clássico para o filme. Queremos que o cenário e a composição de cores na arte final fiquem com essas referências. Dá para observar que na imagem acima que mostra a cena do filme, o cenário é composto por cores que puxam para o tom vermelho, madeira e tem um abajur de cor azul bem destacado. Esse destaque pode ser usado em alguns dos do cenário.
O programa será editado conforme o entrevistado conduzir o programa. Terão 3 câmeras sendo que uma ficará no plano aberto, pegando o apresentador e o entrevistado, a outra câmera ficará fechada no plano americano somente no entrevistado no ângulo diagonal e a terceira câmera ficará em plano americano somente no entrevistador no ângulo diagonal. A trilha sonora de abertura será a música "Brasileirinho" de Valdir de Azevedo e para a reportagem externa será a música "Aquarela do Brasil" de Ary Barroso.
Como equipamento também usaremos 4 lapelas para o estúdio (2 em cada entrevistado) e um microfone de mão para a externa.
CONCORRÊNCIA
Um programa que temos como concorrência do É Tudo Brasileiro é o Metrópolis que é veiculado na TV cultura todos os dias no final da noite. É um programa que estreou em abril de 1988 e tem como principal conteúdo a arte e a cultura do mundo.
O programa É Tudo Brasileiro abordará as culturas do mundo, mas sempre colocando como o Brasil fez parte da história. E o programa é conduzido pelo entrevistado, ou seja, a cada programa os temas irão girar em torno do que o convidado gosta, fez e fará.
PÚBLICO ALVO
O público que queremos atingir são pessoas que se interessam pelo mundo cultural. Pessoas alternativas que se envolvem com artes, músicos, atores e atrizes assim como pintores também. Queremos atingir um público que é estudante de comunicação e queira aprender um pouco mais da história da comunicação assim como conhecer ícones que fizeram parte dessa história de uma forma descontraída. Queremos também um público maduro e que queria relembrar dos acontecimentos assim como jovens que estão em busca de algo novo. A interação na internet e a participação dos espectadores nos deixará mais próximo dessas pessoas que buscam informações e entretenimento.
O nosso foco é atingir estudantes e adultos na faixa etária de 22 à 40 anos, com margem de erro, entre homens e mulheres.
IMAGEM
Como todo programa de TV, nós iremos convidar pessoas e entrevistar pessoas tanto no programa como nos eventos. Com isso iremos utilizar uma autorização de imagem e voz para que a pessoa assine. Nessa autorização terá:
Identificação da imagem e voz: Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF e endereço com CEP.
Objeto: O que está sendo autorizado. No caso, a pessoa que vai assinar irá autorizar a sua imagem para a programa.
Prazo: A autorização terá de ser no mínimo por 1 ano e depois indeterminado.
Valor: R$0,00
Data e Local: Onde está sendo assinado, no caso, no endereço do estúdio na data da veiculação (já que o programa é ao vivo).
Firma: Assinatura reconhecida no cartório.
PRA FINALIZAR
E já que vamos falar do Brasil, porque não terminarmos com o trecho do filme Entre a Loira e a Morena (The Gang's All Here - 1943) de Burby Berkely que Carmem Miranda canta um trecho da música Aquarela do Brasil?
Essa é só uma prévia do que vem por aí. Em breve abordaremos os temas e pesquisas relacionadas ao programa. Aguardem!
